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MEU MUNDO GRAO GREEN2

A MULHER
NO MUNDO DOS CAFÉS ESPECIAIS

A P O I O

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Sinopse

Meu Mundo Grão é um filme documentário média-metragem destinado ao público europeu. A proposta principal é mostrar a qualidade do nosso café especial através da história contada por mulheres que fazem parte da cadeia de produção no Brasil.

 

O Brasil é o maior produtor cafeeiro do planeta, fornecendo cerca de 33% das sacas disponíveis no mercado global. Mas esse grão tão cobiçado só chegou ao país graças aos franceses, que já plantavam café nas Guianas lá pelos idos de 1700.

Nos séculos 17 e 18, a bebida caiu no gosto dos europeus que se reuniam nos cafés parisienses e nas coffee houses inglesas para discutir novas ideias. A Revolução Francesa começou no Café Procope, em Paris, o café mais antigo do mundo ainda em funcionamento.

A história do café interliga o Brasil e a Europa há séculos. Boa parte do café consumido por lá vem dos cafezais brasileiros. De acordo com estudos da Embrapa, a cada 3 xícaras consumidas no mundo, uma é brasileira. 

Porém, vários fatores desestimularam  a primazia do nosso café lá fora. Herança de um período que durou até o final da década de 80, onde a estratégia do mercado era exportar em grande quantidade sem se preocupar com a qualidade. 

No universo dos cafés especiais, o Brasil tem bem menos prestígio do que países como a Etiópia, Colômbia, Costa Rica ou ainda a Guatemala. 

Mas essa não é a realidade atual e, com este filme, pretendemos mostrar que houve uma evolução significativa que coloca o Brasil em um lugar de referência e destaque em termos de qualidade e sustentabilidade. O surgimento de novas regiões com certificação de origem geográfica é um dos grandes feitos para conquistar este mercado mundial, que mais do que nunca tem privilegiado a qualidade ao invés da quantidade.

E por que falar sobre cafés especiais brasileiros sob a ótica das mulheres envolvidas na cadeia de produção? São diversas as razões que justificam essa escolha. 

As mulheres estão presentes na história do café desde a chegada do grão no Brasil. Segundo contam, quando o sargento-mor Francisco de Mello Palheta recebeu a missão de buscar mudas de café nas Guianas, o governador se recusou pois o rei da França tinha ordenado que nenhuma muda saísse do território. Porém, Palheta foi embora com sua muda a tira-colo e, de acordo com os boatos, quem facilitou o processo foi a esposa do governador das Guianas Francesas. Sem ela, talvez o café teria chegado por aqui bem mais tarde!

Outro fato curioso é a invenção do termo ‘café especial’, que foi criado em 1974 pela norueguesa Erna Knutsen. Na época, ela era funcionária de uma empresa importadora de cafés em São Francisco, Califórnia/USA, e foi uma das primeiras mulheres a trabalhar com venda de cafés verdes.

Como não era bem vinda nas salas de torra e de cupping, pois estes locais eram exclusivos para os homens, tinha que observar de longe e aguardar que alguém lhe trouxesse os cafés para provar. Depois de muito treino, e de algumas vezes ter entrado às escondidas nas salas, Erna começa a chamar a atenção tanto de torradores quanto de compradores de café, que passam a consultá-la quanto a avaliação dos cafés.

E, pela primeira vez na história, ao dar uma entrevista, Erna usou o termo ‘cafés especiais’ para designar cafés de alta qualidade, que para ela eram como diamantes. Desde então, sua opinião e a maneira de trabalhar com cafés começam a ser notados e respeitados. 

Erna faleceu em 2018, aos 96 anos. Um nome pouco conhecido mas de fundamental importância em um mundo complexo e ainda tão pouco explorado, que é o dos cafés especiais.

Além das evidências históricas, durante nossas pesquisas notamos que um movimento vem sendo organizado pelas mulheres trabalhadoras do agronegócio em busca de visibilidade e reconhecimento. Elas têm se unido em cooperativas e criado marcas de cafés especiais com muita qualidade, visto o olhar intuitivo, dedicado e perseverante, muito característico das mulheres agricultoras. A relação e o respeito pela natureza, estatisticamente mais presentes na postura feminina, também são atributos para a obtenção de um produto mais qualitativo e sustentável. 

Outros fatores que reforçam a relevância deste documentário, é o ano de 2025 – ano do Brasil na França. Serão 4 meses de eventos no qual o Brasil será pauta na França e com isso nossos produtos e produtores ganharão destaque do outro lado do oceano. Por isso nosso objetivo é fazer o lançamento em Paris, durante este período.

O ano de 2025 será de fato especial. Em novembro a cidade de Belém sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). Líderes do mundo todo estarão debatendo assuntos relacionados à Floresta Amazônica e sustentabilidade, outra oportunidade para dar destaque ao filme que, entre outros assuntos, abordará a produção cafeeira indígena em agrofloresta. 

E, por último, mas não menos importante, a ONU proclamou o ano de 2025 como o ano do cooperativismo.

A decisão oficializa e reconhece o papel das cooperativas como fundamental para o desenvolvimento social e econômico de suas comunidades, contribuindo para a melhoria das condições de vida, especialmente para grupos como mulheres, pessoas com deficiência e povos indígenas, destacando seu papel crucial no combate à fome e à pobreza.

A proposta é produzir um filme cheio de histórias inspiradoras e com capacidade para conectar o Brasil com o resto do mundo. Educar o público estrangeiro sobre a qualidade do café especial brasileiro. E assim, indiretamente, poder gerar novos negócios, inspirar outros empreendedores e promover a cultura do nosso País, por meio do café, gastronomia e turismo, para todos os continentes.

NOSSO PÚBLICO


Europeus, interessados em conhecer mais sobre o café brasileiro, suas regiões bem como a forma como é produzido, fazendo assim, este conhecimento chegar desde consumidores, donos de coffee shops, até importadores, podendo incentivar novos negócios.

NOSSA MISSÃO


Promover a imagem do café especial brasileiro na Europa e no mundo, através do conhecimento de mulheres de diversas regiões produtoras do Brasil, entre elas, Rondônia, Minas Gerais e São Paulo.
Os idealizadores brasileiros Uiara Araújo e Cris Duarte, que moram atualmente na França, enxergaram essa oportunidade em promover a cultura do Brasil, através do café, da gastronomia e do turismo rural para o mercado francês.

“A nossa intenção é espalhar conhecimento e histórias que conectam os dois países. Só assim mais pessoas terão acesso ao café especial brasileiro e proveniente de famílias de pequenos e médios produtores”, explica Cris.

AS MULHERES

PROTAGONISTAS

EM BREVE

INÍCIO DAS GRAVAÇÕES:

BRASIL / 2º SEMESTRE DE 2024

SÃO PAULO
+ SANTOS

MATAS DE MINAS +
SUL DE MINAS

ACRE +
RONDÔNIA

REGI

CONTINUAÇÃO DAS GRAVAÇÕES:

EUROPA / 2º SEMESTRE DE 2024

ELAS NO MUNDO DO cafÉ

ELA CONQUISTOU PARIS

EXPORTAR PARA A EUROPA

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